Prisioneira feliz,
mas condenada,
Por leis irredutíveis e absolutas, A viveres assim encarcerada Nesta cadeia de montanhas brutas. Mas que importa, se é esplêndida a morada! Pois daqui tudo vês e tudo escutas: A voz de Deus e a luz da madrugada Entram também no coração das grutas. E o Itabira te guarda e te vigia, Como se fosse eterna sentinela -Carcereiro que vela noite e dia. Tudo afinal te rende um justo preito. Enquanto um claro rio tagarela Rola cantando, dentro do teu peito. |
sábado, 1 de setembro de 2012
CACHOEIRO DE ITAMIRIM E O ITABIRA - BENJAMIM SILVA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário