As
palavras são os malabares
do
poeta,
Os
veleiros perdidos para sempre,
Noite
adentro,
Tempo
adentro.
Às
vezes por um momento
Suas
âncoras pousam
Na
pele
E
tudo pode ser dito:
Água,
lua, pedra,
Um
poço onde
Um
rosto antigo navega.
Para
que flutuem
Apenas
um sopro
Quando
se abre a janela
E
os pássaros trazendo vento.
Entre
as palavras ausentes
Invento
teu nome como o grito
Da
primeira luz.
A
vida é precário equilíbrio.
Livro: Um Deus para
2000 pág.
59
Autor: Juan
Arias
Poesia de
ROSEANA MURRAY
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