É preciso tomar contato com a Palavra de Deus, sentir o prazer e a alegria de acolhê-la e meditá-la, saborear do seu conteúdo, pois alimentados por ela, conseguiremos dar o devido testemunho.
Sendo assim, despertamos para a importância da Liturgia da Palavra no contexto celebrativo. Primeiro recordamos que em toda ação litúrgica deve-se reservar um espaço para a proclamação e meditação desta Palavra. E neste sentido encontramos ainda nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, n.62: “O anúncio e a acolhida da Palavra são, portanto, fundamentais para a vida e a missão da Igreja e ocupam lugar central na liturgia”. Salientamos ainda, a responsabilidade daquele que exerce o ministério da Palavra em nossas Comunidades Eclesiais , pois, “a proclamação da Palavra na liturgia torna-se para os fiéis a primeira e fundamental escola da fé. Por isso, é essencial que pastores e fiéis se empenhem para que a Palavra seja claramente anunciada nas celebrações ao longo do ano litúrgico, seja comentada e refletida com homilias cuidadosamente preparadas, encarnada na vida” (DGAE, n.62). A palavra escutada é dirigida a cada um e pede uma resposta pessoal.
Não podemos esquecer-nos da importância de uma boa reflexão a partir dos textos bíblicos iluminando a vida.
“A mesma celebração litúrgica, que se sustenta e se apóia principalmente na Palavra de Deus, converte-se num acontecimento novo e enriquece a palavra com uma nova interpretação e eficácia. Por isso a Igreja continua fielmente na Liturgia o mesmo sistema que usou Cristo na leitura a interpretação das Sagradas Escrituras, partindo do ‘hoje’ de seu acontecimento pessoal (cf. Lc 4,16-21;24,25-35;44-49)”
Livro:
Liturgia em Mutirão II CNBB.
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