Jesus nasce de Maria por obra do Espírito
Santo.
A
manifestação mais poderosa do Espírito, em São Paulo, foi
a ressurreição de Jesus. Ele foi o poder de Deus que o vivificou
depois de sua morte. O Espírito Santo aparece, desde esse momento, como uma
força desencadeada que derrota a morte e dá a vida.
Que se passou,
de fato, na manhã de Páscoa? Que se passou sobre aquele corpo que jazia no
sepulcro e que havia sido, durante sua vida terrena, a mansão da Palavra? O
Espírito desceu sobre ele e o fez retornar à vida. Mas que vida? Foi
a vida de todas as vidas, o sol de todos os sóis, a imortalidade
ditosa e feliz que apoderou daquele corpo. O Espírito transformou-o por
completo. Foi como um vendaval que arrebatou da morte aquele que havia descido
ao reino das trevas. Foi como um alento que passou pela planície e ressuscitou
aqueles ossos sem vida. “Ressuscitou! Não está aqui! Não procureis entre os
mortos aquele que vive!” Alguém havia entrado nesse castelo infernal, onde a
morte dominava como uma rainha, e para sempre a havia derrotado. O Espírito foi
esse poder de Deus que venceu a morte e restaurou a vida para Jesus. “E, se o
Espírito Daquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos habita em vós,
Aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos dará também a vida a vossos
corpos mortais por seu Espírito que habita em vós” (Rm 8,11). A ressurreição de
Jesus, pela força do Espírito, constitui nossa esperança: o Espírito nos
ressuscitará algum dia, a morte será
vencida.
Livro:
Espírito Santo: Amor, Poder e Vida – pág.
114-115
Autor:
Vicente Borragán Mata
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