Santificamos
o nome de Deus, quando nos comprometemos com a defesa dos direitos humanos, que
não são senão os direitos dos pobres, pois os ricos já se organizam para fazer
valer seus direitos, inclusive contra todo direito. Santificamos o nome de Deus,
quando fazemos de nossa vida um serviço aos demais, seguindo o mandato de Jesus
Cristo que, como “mestre” deu-nos a grande e última lição de sua vida, ao
exercer a tarefa de escravo, lavando os pés de seus discípulos – sinal de sua
morte na cruz e como “Senhor”, ordenou-nos que fizéssemos mesmo. Servir aos
outros não é um conselho evangélico, mas um mandato cujo cumprimento é
obrigatório (Jo
13,1-16).
Santificamos
o nome de Deus quando lutamos por uma Igreja pobre, despojada de muita
parafernália e ostentação, amante e servidora dos pobres, destinatários
preferidos do Evangelho (Lc 7,22), porque uma igreja
que não seja pobre, dos pobres e para os pobres, não é a Igreja de Jesus Cristo.
Cristo fundou sua Igreja com um grupo de pobres.
Livro: Pai-Nosso Ed. Paulinas Pág.
83-84
Autor: Evaristo Martín Nieto.
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