Pequei,
Padre!Pecasre?Então
confessa
Esse
pecado que a alma te tortura.
Foste
injusta ou cruel? A uma promessa
Faltaste
um dia... conta ao velho
cura.
-
Não, confessor. A ofensa, a desventura
Que
a alma me trazem de aflição
opressa,
São
bem mais graves.Foste então
perjura?
Não,
Padre.Fala ao confessor
depressa.
Por
que tens a vida torturada?
-
amei, Padre, demais, juro, no
entanto,
Fí-lo
sofrer e nunca disse nada.
Vai,
filha, vai com Deus que eu te bendigo,
E
àquele a quem tu queres tanto e tanto
Confessa
todo o amor que tens contigo.
Livro:
Rimas antigas, Sonetos e Poemas –
Editora Líder pág.
59
Autor:
Nunes Bittencourt
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