segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A NATUREZA DA RAIVA


Não existe emoção ruim. Esta afirmação pode soar um tanto estranha, mas, se pensarmos no processo evolutivo do ser humano, todas elas foram úteis para a manutenção da espécie e ainda exercem, em parte, esse papel. O medo, por exemplo, pode ser um ótimo escudo que nos protege de perigos em determinado momentos. O mesmo acontece com a raiva, que tem sim o seu lado bom! É fato, que por vezes, ela nos desequilibra. Apesar disso, podemos perceber um sinal motivador nessa emoção. Isso mesmo!
Ao contrário do que muitos pensam, a raiva é uma emoção e não um sentimento. O psicólogo relata estudo realizado na década de 1960 que identificaram que “os comportamentos agressivos eram provocados, no cérebro, pela estimulação de áreas específicas do hipotálamo, nas porções lateral e medial. A raiva é uma emoção relacionada às funções da amígdala, em decorrência de suas conexões com o hipotálamo e com outras estruturas. A amígdala também atua em outra emoção: o medo.”
Seja como for denominada, a raiva canalizada de maneira corretas pode influenciar comportamentos e ter resultados surpreendentes.
O êxito de muitos líderes da história ou até mesmo personagens da vida cotidiana, como grandes diretores e gerentes de empresas, é uma resposta à provação da raiva e da nova interpretação dessa emoção retroalimentada de maneira positiva.
 Esse é um bom incentivo para também olhar e direcionar a nossa raiva de modo diferente!

                    “Cuidado com aqueles que nunca se irritam.”
                                                                    Cesare Pavese


Revista: Psique Ano VI- Edição 80 pág. 3
Autora: Gláucia Viola


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