Não
existe emoção ruim. Esta afirmação pode soar um tanto estranha, mas, se
pensarmos no processo evolutivo do ser humano, todas elas foram úteis para a manutenção da espécie e ainda exercem, em parte,
esse papel. O medo, por exemplo, pode ser um ótimo escudo que nos protege de
perigos em determinado momentos. O mesmo acontece com a raiva, que tem sim o seu
lado bom! É fato, que por vezes, ela nos desequilibra. Apesar disso, podemos
perceber um sinal motivador nessa emoção. Isso mesmo!
Ao
contrário do que muitos pensam, a raiva é uma emoção e não um sentimento. O
psicólogo relata estudo realizado na década de 1960 que identificaram que “os
comportamentos agressivos eram provocados, no cérebro, pela estimulação de áreas
específicas do hipotálamo, nas porções lateral e medial. A raiva é uma emoção
relacionada às funções da amígdala, em decorrência de suas conexões com o
hipotálamo e com outras estruturas. A amígdala também atua em outra emoção: o
medo.”
Seja
como for denominada, a raiva canalizada de maneira corretas pode influenciar
comportamentos e ter resultados surpreendentes.
O
êxito de muitos líderes da história ou até mesmo personagens da vida cotidiana,
como grandes diretores e gerentes de empresas, é uma resposta à provação da
raiva e da nova interpretação dessa emoção retroalimentada
de maneira positiva.
Esse é um bom incentivo para também olhar e direcionar a nossa raiva
de modo diferente!
“Cuidado com aqueles
que nunca se irritam.”
Cesare
Pavese
Revista: Psique Ano VI- Edição 80 pág.
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