Do
silêncio azáfama da pobreza de uma infância
entre álamos perdida contemplo o
mundo.
E em sua luz vencida o desprezo com única
certeza.
Extensa
plenitude da riqueza
brindava-me em seus campos
brindava-me em seus campos
a florida senda do sonho, onde,
detida,
a memória da criança canta e reza.
Rumor
de chuva ou triste
melodia que ensaia o tempo,
melodia que ensaia o tempo,
já desenganado, entre o sonho e a
melancolia.
Mendigando
em tua porta a cada dia,
faminta a alma,
faminta a alma,
o coração cansado,
damos, Senhor,
o pão da alegria.
o pão da alegria.
(V. Sánchez Pinto)
Livro:
Pai-Nosso Editora paulinas pág.
187
Autor:
Evaristo Martín Nieto
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