Eis
o templo-prisão. Entra,
poeta,
Presa
da forma em grades de ouro vivo,
E
vai rezando, como anacoreta,
Livre
do mundo e ao mundo seu cativo.
Entra...
Mais devagar... Aqui, furtivo,
O
sonho espera, e a vida se completa;
A
dor, se a tens, encontra lenitivo
e a ventura também é mais secreta.
Livro:
Rimas antigas, Sonetos e Poemas –
Editora Líder pág.
07
Autor:
Nunes Bittencourt
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