O
fim da piedade, sua razão de ser e seu coroamento,
é a intimidade com
Deus.
Ora,
poucas são as almas, relativamente,
que a possuem, e muitas a têm por
impossível.
Donde
vem isto?
A
razão principal é termos o hábito de tratar
com Deus como ausente,
distante.
Como
se pode ser íntimo de uma pessoa,
que nunca nos está presente?
A
intimidade supõe presença.
Bem
está! Mas não será um sonho ou um devaneio da imaginação querer tratar com Deus
como com alguém que temos presente? Entre as diferentes maneiras por que Deus
está presente no mundo, uma principalmente nos dá razão de ser da intimidade. E’
a que nestas páginas quereríamos explicar e pôr, sendo possível, em relevo: a
presença de Deus em nós pelo estado da graça e pela
oração.
Livro: Deus em nós Editora : Vozes Pág.
11
Autor:Raul Plus,
sj
“É
preciso dar-se conta que as palavras são pontes
que tornam o ausente
presente.
Mas
quando o ausente
se faz densamente presente
se faz densamente presente
de que servem as pontes, as
palavras?
A alma fica sem dizer nada com a boca,
nada com a mente.
nada com a mente.
“Tu
me olhas, eu te olho,
Tu me amas, eu te amo.
Tu me amas, eu te amo.
Não se dizem essas palavras.
É uma corrente interior.
É uma corrente interior.
Sou como uma poesia.
Ele é como o mar.
Ele é como o mar.
Sou como um campo, Ele
o sol.
Deixo-me inundar,
Deixo-me inundar,
deixo-me impregnar,
deixo-me ser amado e amar...”
deixo-me ser amado e amar...”
Livro: Mostra-me teu rosto Editora Paulinas Autor: Ignácio
Larrañaga
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