terça-feira, 14 de agosto de 2012

MANANCIAL DO DESERTO - 1 -


“Mas se morre, produz muito fruto.” (Jo 12,24)

A infinita sabedoria nos toma pela mão, levando-nos a crucificar interiormente nossas melhores qualidades, nosso raciocínio inteligente, nossas maiores esperanças, nossos afetos mais caros,
 nosso zelo religioso,
 nossa impetuosidade espiritual,
 nossa cultura estreita, nosso credo e “igrejismo”, 
nosso sucesso bem como nossa 
experiência e nosso bem-estar espirituais.
E essa crucificação terá de ir se aprofundando, até morrermos totalmente, ficando desvinculados de todas as criaturas, de todos os crentes, de todas os pensamentos pessoais, de todas as esperanças, de todos os planos, de todos os anseios ternos do coração, de nossas preferências. Precisamos morrer para os problemas, para as tristezas, para as desilusões, para os elogioso e as acusações, para o conforto e os aborrecimentos, para o clima e a nacionalidade. Precisamos estar mortos para tudo, menos para ao Senhor.

Não existe campo sem semente. A vida que nasce da morte é vida de fato. Uma florzinha humilde e pequena contém um segredo, fala de um grande poder. Morrendo, ela vive. É sepultada, para ressuscitar. A vida abundante vem pelo sacrifício. Queres saber o que é sacrifício? É o que se faz por meio de perda. Tu só podes ser salvo mediante a Cruz. Se o grão de trigo não morrer, Nunca poderá se multiplicar. Os gloriosos campos dourados ondulantes,  pela morte, tornam-se centenas de vidas. E tu, que choras e oras por almas perdidas, não deixes que as legiões do inferno derrotem. Esse é o caminho designado para ti, o caminho da vitória certa! Se queres obter uma colheita, abre não do velho grão de trigo!

Livro: Manacial do Deserto Pág. 241-242.
Autor: Lettie Cowman

UM BOM DIA ILUMINADO E CHEIO DE PAZ!

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