Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de
Tarso e São Paulo, foi um dos mais influentes escritores do cristianismo
primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento. A
influência que exerceu no pensamento cristão, chamada de "paulinismo",
foi fundamental por causa do seu papel como proeminente apóstolo do
Cristianismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império Romano.
Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava
à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém. De
acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco,
numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a
Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz.
Ficou
cego, mas recuperou a visão após três dias e começou então a pregar o
Cristianismo.
Juntamente com Simão Pedro e Tiago,
o Justo, ele foi um dos
mais proeminentes líderes do nascente cristianismo.
Era também cidadão romano,
o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.
Treze epístolas no Novo Testamento são atribuídas a Paulo,
mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos. Agostinho
desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas
"obras da Lei". A interpretação de Martinho Lutero das obras de Paulo
influenciou fortemente sua doutrina de "sola fide".
A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida.
Com suas atividades missionárias e obras, Paulo acabou transformando as crenças
religiosas e a filosofia de toda a região da bacia do Mediterrâneo. Sua
liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades dominadas por
grupos gentios que adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico,
mas que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por
causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu "Novo
Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua ressurreição.
A essênsia do Evangelho de Paulo coloca à mesa do leitor os pontos principais do pensamento do apóstolo Paulo acerca do Evangelho de Jesus.
Foi essa a mensagem pela qual o próprio apóstolo deu a sua vida, pois provocou em si e nos outros o seu poder transformador que independente de época, circunstâcia ou cultura.
Ao escrever aos gálatas, Paulo contrasta o evangelho verdadeiro com as mensagens que serviam como uma espécie de entreterimento para religiosos judeus e gregos do seu tempo, mas que não alimentavam nem promoviam o amadurecimento do cristão, nem sua aproximação do Salvador.
Eis, portanto, a tônica de A Essência do Evangelho de Paulo: mostrar ao leitor a distinção entre uma mensagem estéril e o evangelho verdadeiro de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Colaboração Masé Soares
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