Estamos sempre no inicio de uma jornada. Com certeza passaremos por experiências significativas, que ao longo do tempo se transformam em histórias agradáveis de vida.
Ao longo do caminho, compartilharemos talentos e amor de forma plena e livre.
Mas para tanto é preciso ter fé inabalável, mãos prontas para o trabalho e ser “gente boa” pois nossa civilização é extremamente complexa
Queremos dominar a natureza, chegar até seus últimos confins, dominar as forças da sociedade, dominar as energias psíquicas, dominar o código da vida. Perdemos a confiança na vida e o prazer inocente de viver. Rompemos os laços de fraternidade que nos uniam à natureza. E o nosso coração fica cada vez mais pesado.
Torna-se imprescindível gerar em nós um coração leve.
Há algo nos seres humanos, que não se encontra nas maquinas:
O SENTIMENTO, A CAPACIDADE DE EMOCIONAR-SE, DE ENVOLVER-SE, DE AMAR, SENTIR-SE AMADO e DE PARTILHAR.
Estes sentimentos não são espontâneos, naturais do inocente.
É fruto de uma maturidade humana. Surge quando desejamos PARTILHAR A VIDA.
Então descobrimos que só nós humanos podemos sentar-nos à mesa com um amigo infeliz, colocar-lhe a mão no ombro, e trazer-lhe esperança e consolação. Nosso coração fica leve.
Descobrimos que somos irmãos e irmãs das estrelas, das águas, da terra e de cada ser vivo e por isso partilhamos o cuidado com o universo. Sentimos o coração falar, ficar leve. Quando enxergamos nos canteiros da rua o verde e nele a flor que sorri,quando olhamos para cima, e vemos além dos prédios a nuvem que passa. Quando encontramos uma criança, um idoso, e conseguimos encher seus olhos com a nossa presença e vê-lo como irmão.Então saberemos o que é viver com o coração leve.
Ter coração leve é compreender que dar uma refeição a alguém faminto apenas forrará o estomago da pessoa, mas se você sentar-se com essa pessoa para lhe fazer companhia alimentará o corpo e a alma dela.
Começa então o mundo da PARTILHA DO AMOR.
É preciso mais do que nunca construir o mundo a partir de laços afetivos e a paz diante das diferenças.
São estes laços que fazem a sociedade mais justa e humana.
Nunca vamos esquecer que as pequenas coisas que fazemos, é a melhor parte da vida.
Regina Ávila.
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