quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Poderes da Mente

 
A Paranormalidade sempre intrigou os cientistas. A abordagem empírica de fenômenos como a telepatia e a telecinesia ainda é muito controversa

Quando Galileu Galilei quis provar, em 1610, que havia quatro luas gravitando em torno de Júpiter, montou um telescópio e pediu a seus pares em Florença que testemunhassem com os próprios olhos. No entanto, esses honoráveis senhores, representantes da concepção geocêntrica, declinaram do convite. Corrigir sua visão do universo não era importante e isso bastava para saber que nada havia para ser visto.
As vezes o psicólogo alemão Stefan Shmidt sente-se como Galileu. Como o astrônomo renascentista, ele se interessa por assuntos que não condizem com a concepção de mundo de muitos de seus colegas: clarividência, telepatia, telecinesia ou, de forma mais geral, a paranormalidade. “Eu pesquiso fenômenos que, por definição, não se harmonizam com nosso entendimento pelo menos não com o que sabemos no momento”, explica.
Schmidt trabalha no Instituto Fronteiras da Psicologia (IFP) em Freiburg, Alemanha, uma das poucas instituições do mundo que se dedica ao estudo científico da paranormalidade. “É quase certo que existem fenômenos paranormais. São efeitos que não conseguimos esclarecer, mas estão lá”, diz o psicólogo. Essa incógnita que os especialistas e apaixonados pelo assunto chamam fator PSI (do inglês, parasense factor) é algo comparável ao “X” de uma equação matemática.
 A única certeza sobre as pesquisas em parapsicologia é que toda evidência acaba sucumbindo diante da impossibilidade de replicar os experimentos

Autor: Ulrich Kraft
Revista: Mente Cérebro pg.10/11

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