A vida humana,
é a vida de um rio,
que desemboca no mar.
Então vira mar,
como se o rio
nunca tivesse existido.
Diante do mar,
que sabemos?
Frente ao mar
o que somos?
“Há sempre um corpo
de mar para um homem
navegar”, ensinou-nos
outrona o poeta.
Mesmo limitados pelo
tempo e pelo espaço,
mantemos o coração aberto
para os vislumbres do
eterno que se manifestam
nas dobras do cotidiano.
Permanecemos abertos para
o infinito próximo que se
desvela por meio da arte,
da poesia, da espiritualidade.
Recordemos que a vida também
é contemplação, é travessia,
é silêncio...é necessário
ter olhos, nas frestas frias
da rotina, para os mistérios
Eu me alimento do meu
silêncio”, refletindo sobre
os mistérios que nos cercam
e nos assombram e nos envolvem
durante a nossa jornada.
É um mistério do amor,
acerca do qual tudo ignoramos.
e nos apaixona.
O amor nos faz sorrir diante
do simples pensamento do sorriso
da pessoa a quem amamos.
“você não sabe quantos sorrisos
eu já dei só de pensar em você”...
Deixemos que as brisas que sopram
do mar da existência nos purifiquem
de tudo aquilo que não nos pertence.
Façamos da nossa vida, do nosso passado,
presente e futuro, um todo poético e coerente.
Aproveitemos os breves anos da existência
terrena para nos aproximarmos da essência
divina que habita em nós.
“Uma viagem de mil léguas começa com o
primeiro passo.”
“Tempo apressado de homens agitados,
tempo eterno de um mar sem pressa...”
“Mar, símbolo de um outro,
grande mar, mistério da vida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário