Jesús Castellano
A liturgia é celebração da existência cristã. “ Toda liturgia é uma festa”, a festa da fé; portanto, tem o caráter de celebração prazerosa da vida cristã, do amor de Deus, da ação de Cristo, da fraternidade e da esperança dos cristãos. Deste modo, se a existência cristã – a vida espiritual dos cristãos – é vivida nas circunstâncias ordinárias ou extraordinárias da vida, na liturgia é celebrada, é festejada. Além disso, na liturgia o cristão assume o compromisso de viver como e quanto celebrou.
Da liturgia à vida, da vida à liturgia
“quando três estão reunidos em meu nome, já formam um Igreja. Protege os milhares de pessoas aqui reunidas: seus corações haviam preparado um santuário, antes que nossas mãos o construíssem para a glória de teu nome. O templo interior seja tão belo quanto o templo de pedras. Digna-te habitar num e noutro: nossos corações, como estas pedras, trazem impresso o teu nome.
A onipotência de Deus poderia edificar para si uma morada, assim como, com um gesto, deu existência ao universo. E, ao contrário, construiu o homem, para que o homem construa ele. Bendita seja sua clemência que nos amou tanto!
Ele é infinito, nós somos limitados. Ele constrói o mundo para nós. Nós construímos para ele uma casa. É belo que o homem possa construir uma morada para aquele que está presente em todos os lugares... Ele habita no meio de nós com ternura. Atrai-nos em vínculos de amor. Fica entre nós e nos chama para que tomemos o caminho do céu para habitar com ele.
Deixou sua morada e acolheu a Igreja, para que nós abandonássemos nossas mordas e escolhêssemos o paraíso. Deus habitou no meio dos homens, para que os homens encontrassem Deus. Para ti, o Reino dos céus. Para nós, tua casa... Teu céu é alto demais para que possamos alcançá-lo, tu vens a nós na Igreja tão próxima...” (De uma oração siríaca antiga para a bênção de um templo).
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