No campo da Psicologia
Dinheiro traz Felicidade?
Contrariando o ditado popular, pesquisas
mostram que pelo menos algumas satisfações
podem ser “compradas”. Mas não se iluda: à
medida que as necessidades básicas são supridas,
os bens materiais se tornam menos significativos
para o bem-estar.
Embora os Estados Unidos sejam mais ricos que a
Dinamarca, os dinamarqueses são mais satisfeitos;
a diferença pode estar, pelo menos em parte, na
capacidade individual de acreditar nas boas intenções
do próximo.
O que realmente faz diferença: afeto e espiritualidade
Quais são os atributos de uma pessoa feliz? Inteligência,
juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite que
isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo
diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva
privilegiada, por exemplo, não são garantias de que alguém
será capaz de fazer boas escolhas para si mesmo. Ser jovem
também não ajuda muito. Na verdade, pesquisas indicam que
idosos valorizam mais as experiências do presente,
tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase,
tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase,
o nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza?
Embora seja uma característica extremamente valorizada e os
mais atraentes muitas vezes consigam pequenas vantagens como
elogios ou atenção, ser belo não é suficiente para sustentar a
admiração de alguém ou manter relações duradouras. Saúde?
Esse aspecto é certamente muito importante para a qualidade de
vida, porém, não está necessariamente relacionado com felicidade.
Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse beneficio e, por várias
razões, são infelizes. Dois fatores, porém, têm sido apontados como
aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é a capacidade
de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem relacionamentos
amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam ser mais
felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o
casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e quatro à
mulher. Outro fator é conferir significado à própria existência, por meio
da crença em algo superior a si mesmo, derivada da espiritualidade ou de
uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras, um propósito externo
que nos faça sentir que fazemos parte de um “todo” e podemos contribuir para
algo importante, maior que nós mesmos e além da existência humana tão
limitada.
Autora: Suzann Pileggi Pawelski
Revista: Mente cérebro
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