Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família
de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI.
Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal,
local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho
de São Francisco Xavier.
Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida
religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu
compromisso de abandonar tudo e servir a Deus.
Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um
noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade,
pobreza e obediência, em 1553. Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e
chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar.
Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e
sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a
cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar.
Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de
tudo, fiel ao Espírito Santo.
Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de
janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.
Fundou juntamente com o Padre Manoel da Nóbrega o colégio
São Paulo, origem da Metrópole Paulistana.
Escreveu : Os feitos de Mem de Sá, França Antártica,
"Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil",
gramática contendo os fundamentos da língua tupi, Poema à Virgem Maria com 4172
versos
escritos nas areias da praia de Iperoig, quando estava refém
dos índios tamoios que ameaçavam destruir a capitania de São Vicente, apoiados
pelos franceses
Foi o autor de uma espécie de certidão da fundação do Rio de
Janeiro, quando escreveu ao Padre Diogo Mirão, em 1565.
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma
nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem
nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.
Bem-aventurado José de Anchieta, rogai por nós!
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