Venho a ti, Senhor, como exausto viajor que se aproxima do termo de longa jornada, como sequioso peregrino do deserto que avista um verde de oásis de água refrigerante, como o enfermo que anela pela fonte de saúde e vigor.
Venho a ti, ó grande Anônimo de mil nomes, estendendo os braços da minha indigência aos tesouros da tua riqueza.
Após a longa noite invernal de uma vida sem amor, és tu a exultante primavera de um amor profundo, vasto, universal.
Dá-me fé, meu Deus, eu te suplico, uma fé tão ardente e poderosa que com a abundância da sua plenitude encha a pobreza meu vazio.
Dá-me alegria, meu Deus, uma alegria tão vasta e profunda que suavize todas as amarguras que sempre encontro no fundo das minhas taças.
Dá-me alegria, me Deus, uma alegria tão vasta e profunda que suavize todas as amarguras que sempre encontro no fundo das minhas taças.
Dá-me a tua graça, Senhor, a graça suprema de guardar inalterável serenidade no meio de louvores e vitupérios.
Dá-me o teu próprio Ser ó Deus, porque sem o céu do teu divino rosto. Tu, me é intolerável o mal no meu ego humano.
De ti, Senhor, eu vim; em ti estou; para ti vou – Tu és alfa e o ômega da minha vida.
Fizeste-me para ti, Senhor, e inquieto está o meu coração até que repouse.
Autor: Humberto Rohden
Livro: Em Comunhão com Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário