A força do Diálogo
Podemos evidenciar alguns pontos de reflexão para atingir a qualidade desejada no diálogo, ser assertivos e conseguir um verdadeiro debate:
- Atenção às comunicações verbal e não verbal. Usar palavras que demonstrem confiança em si mesmo e no outro, evitando julgamento em relação ao interlocutor, ordens e ofensas, é tão importante como utilizar a flexibilidade comunicativa, ou seja, se fazer entender e se adaptar ao contexto do outro. Cuidado com o tom de voz, o volume, as expressões do rosto, os gestos, pois a linguagem corporal tem um papel decisivo no resultado do diálogo.
- Não interromper o interlocutor no meio de um pensamento e mostrar interesse pelo que a pessoa está dizendo são elementos que mantêm viva a conversa.
- Ouvir as opiniões do outro cria empatia e abertura ao diálogo. Procurar entender quais os seus objetivos e desejos diminui possíveis divergências e fatores de conflito interpessoal.
Ter clareza, ser direto e honesto na exposição dos pontos de vista, permitindo ao interlocutor compreender as nossas opiniões.
Ser gentil na comunicação. Lembrando que ser assertivo não significa ser agressivo, mas saber o que se quer, se expressando de forma respeitosa, clara e eficaz. Atitudes gentis criam um clima positivo e sereno, além de ser a expressão de força e segurança interiores.
Podemos concluir que possível criar um diálogo efetivo, objetivo, sem perder o limite da razão, sem humilhar, ofender ou desqualificar o outro, expressando as próprias idéias, e que tem como pressupostos principais o respeito ao interlocutor e uma atitude interna de autoestima e autoconfiança.
Revista: Psique
Ano VII nº 85 pág. 33
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