Ó grande mar,
Ó mar sem fim,
De águas azuis e majestoso
Imagem da grandeza do criador.
Te vejo, te admiro,
Me perco em sonhos nas tuas ondas,
Na tua profundeza abismal,
Ao mesmo tempo como caminho
Para encontrar outros mundos.
Casa misteriosa de multidões de
Habitantes, que encontram em ti a vida
E os delírios dos espaços...
Grande rota de comunicação
De riquezas da terra generosa
Que aportam em tuas margens bravias.
Nas tuas águas em espumas pacíficas
Produzidas pelas marés medonhas
Brincam os esquiadores,
Brincam os esquiadores,
Meninos que se equilibram no líquido
Como se fora um tobogã...
Leva os olhares,
Os amores e anseios
Do coração humano sedento de infinito,
Como barquinhos conduzidos pelos ventos
Em direção de um além que não seja aqui,
À procura de uma Passárgada utópica
Mas não ilusória...
Porque existe em mim...!
Paulo Motta
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