Na atitude piedosa de quem
reza
E como que num hábito embuçado,
Pôs naquele recanto a
natureza
A figura de um frade
recurvado
E sob um negro manto de
tristeza
Vê-se uma freira tímida ao seu
lado,
Que vive ali rezando, com
certeza,
Uma oração de amor e de
pecado...
Diz a lenda... Uma lenda que
espalharam
Que aqui, dentre os antigos
habitantes
Houve um frade e uma freira que se
amaram...
Mas que Deus os perdoou lá no
infinito
E eternizou o amor dos dois
amantes
Nessas duas montanhas de
granito!
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