segunda-feira, 27 de maio de 2013

O caminho aberto por Jesus

 
         Os quatro evangelhos constituem para os seguidores de Jesus uma obra de importância única e irrepetível. Não são livros didáticos que expõem uma doutrina acadêmica sobre Jesus, tampouco biografias redigidas para informar com detalhe a sua trajetória histórica. Esses relatos nos aproximam de Jesus tal como era recordado com fé e com amor pelas primeiras gerações cristãs. Por um lado, neles encontramos o impacto causado por Jesus nos primeiros que se sentiram atraídos por Ele e o seguiram. Por outro, foram escritos para levar novos discípulos a seguí-lo.
         Por isso, os evangelho convidam a entrar em um processo de mudança, de seguimento de Jesus e de identificação com seus projetos. São relatos de conversas, e dessa mesma forma devem ser lidos, anunciados, meditados e guardados no coração de cada crente e no seio de cada comunidade cristã.

Livro: Caminho aberto por Jesus
Autor: José Antônio Pagola

domingo, 26 de maio de 2013

MARIA MÃE DA MISERICÓRDIA


Ave Maria,cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendito é fruto do vosso ventre Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus
rogai por nó que recorremos a Vós.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A gata adoradora

          O padre gostava de animais. Tendo ficado mais velho deixou a paróquia e seus animais e foi morar numa casa doada por amigos e ex-alunos, aos quais ele lecionava latim e instrução religiosa. Mudando-se para a casa recebeu autorização de ter uma capela numa sala maior. Ali rezara missa, fazia batizados e atendia confissões. Como diz a canção italiana: “il cane, il gato io e te”…o padre levou a Mimi (a cadela) e a linda e nívea gata angorá conhecida como Lady.
         O padre saia muito para compras e visita aos amigos e a casa ficava guardada pela Mimi e pela Lady, esta deitada sobre o altar ali passava dia e noite saindo só  para comer e fazer suas necessidades.
Seu olhar misterioso parecia dizer alguma coisa aos visitantes, olhos cheios de mistério, lindos e insistentes no olhos dos outros .
Mas a sua presença distraia as pessoas da finalidade com que entravam na capela. Não sei se o Senhor Jesus em sua vida terrena tinha amor a algum gato. O Evangelho não fala .Falou de cachorro na parábola do rico epulão e dos cachorrinhos para a Cananéia. Nem em Betânia na casa de Lázaro, Marta e Maria os evangelhos não falam porque se houvesse iria para o colo do Mestre buscar carinho. Disso é que os felinos gostam.
Na intenção do velho padre a gata fazia companhia a Jesus no sacrário. Mas o salmo diz que as delícias de Deus é estar com os filhos dos homens. Os animais não têm capacidade de oração; eles obedecem à voz da criação.
Devo reconhecer que se as flores enfeitam os altares, uma linda gata também poderia enfeitar e até mais, suponho. Mas que é estranho, lá isso é.
E a danada da bichana não abandonava seu posto nem quando o seu dono aparecia. Mas quando percebia que o altar iria ser usado se recolhia de imediato para baixo do altar. Deixo a seu critério comentar esse fato tão realista quanto inédito.



A vaca que foi rezar

 
São Del-Rei, Colégio São João.
Num domingo pela tarde os alunos estavam na igreja para uma aula de Catecismo.
Os educadores ficaram do lado de fora, no pátio enquanto se ministravam os ensinamentos pelo Padre Francisco, diretor do Colégio.
Eis que no pátio aparece uma vaca não sei de onde veio e andava sossegada sem à procura de que.
Os educadores tiveram um mau pensamento e tentaram por em prática: pegar a vaca pelo chifre. Eram quatro e parecia que tudo podia dar certo e seria uma peça...
Acuaram a vaca de vagar e tentavam se acercar bem próximos dela. Parecia que estavam conseguindo, pois o bicho não era bravo, não era vaca parida, se não...
Mas de repente a vaca se assustou e desembestou para o lado da porta lateral da igreja que estava aberta e entrou espavorida. Escorregou no ladrilho e caiu de joelhos bem em frente do altar...
A princípio foi um pânico geral. Um garoto gritou lá de traz. Milagre ela está ajoelhada e veio rezar... A mente deles ainda estava lembrando o milagre de Santo Antonio que fez uma mula ajoelhar-se diante do ostensório com a hóstia consagrada para convencer um incrédulo da presença real de Jesus.
O padre acalmando a meninada foi com alguns convencer a vaca que saísse por onde tinha entrado. Mas a leiteira desfilou pelo centro e saiu toda solene pela porta de entrada e não pela porta lateral por onde tinha entrado desastrosamente.
Os educadores?  Sairam de mansinho e um pacto de silêncio escondeu a maldade deles com o pobre animal.

Paulo Motta

domingo, 19 de maio de 2013

19/05 SOLENIDADE DE PENTECOSTES-


Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua" (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.

O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).

Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
"Se enviais,porém,o vosso sopro,
eles revivem e renovai a face da terra"
(Salmo 103(104),30