domingo, 30 de junho de 2013

DIA 29 DE JUNHO FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS


Dia 29 de junho é Dia de São Pedro e Dia de São Paulo.
  É uma festa celebrada pela Igreja Católica em honra
ao martírio em Roma dos Apóstolos
São Pedro e São Paulo.
 A data em homenagem a São Pedro
 é umas das festas mais comemorados
 entre as festas Juninas com muitos arraias, 
quermesses e fogueiras pelo Brasil,
Origem do Dia de São Pedro e São Paulo
A celebração tem origem muito antiga,
 e ocorre no dia 29 de junho pois
 é a data do aniversário da morte
 e do translado das relíquias dos santos.
Dia 29 de junho também é celebrado o dia do Papa
em razão de São Pedro ser considerado pelos católicos
 como o primeiro Papa, e também o que ficou mais tempo
 no Papado, por 37 anos.
Simão tinha o sonho,
 de seguir os ensinamentos de Jesus,
 tornando-se um de seus apóstolos mais importantes.
 Ao fazer a escolha, Jesus disse:
 "És Pedro! E sobre esta rocha construirei minha Igreja".


quinta-feira, 27 de junho de 2013

27 DE JUNHO DIA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Hoje nossa Igreja festeja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
 cuja devoção foi e continua sendo difundida pelos padres
 da Congregação do Santíssimo Redentor ou Padres Redentoristas.
 No Brasil, a devoção alcançou uma grande popularidade.
Foi no ano de 1870 que a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
 começou a ser propagada e espalhou-se por todo o mundo. 
A pintura do quadro é do século XIII, no estilo bizantino.
 Desde o ano de 1499 e venerada na Igreja de São Mateus,
 que segundo contam, veio de Creta, Grécia,
 pelas mãos de um negociante.


O quadro foi levado num oratório dos padres Agostinianos em 1812, 

quando o velho Santuário foi totalmente demolido.

 No ano de 1866, os Redentoristas obtiveram das mãos do Papa Pio IX,

 o quadro da imagem milagrosa.
O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocado na
 Igreja de Santo Afonso, em Roma.
 Ela é a Senhora da morte e a Rainha da Vida, o Auxílio de nos cristãos, 
nosso porto seguro quando invocamos seu auxílio com amor filial.
Com um semblante melancólico,
 Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, 
ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz.


Oração à  Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento; que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação; que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos.
Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do grande povo de Deus. Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias para a maior difusão do reino de vosso Filho Jesus Cristo. Enfim, derramei nos corações dos vossos filhos e filhas a Vossa bênção de amor e misericórdia. Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da morte. Amém.

Postado por Masé Soares

segunda-feira, 24 de junho de 2013

ORAÇÃO A SÃO JOÃO BATISTA


São João Batista, voz que clama no deserto:
 "Endireitai os caminhos do Senhor...
 fazei penitência, porque no meio de vós
 está quem não conheceis e
 do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias",
 ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas 
para que eu me torne digno do perdão
 daquele que vós anunciastes com estas palavras:
 "Eis o Cordeiro de Deus,
 eis aquele que tira os pecados do mundo".

quarta-feira, 19 de junho de 2013

São Romualdo

 São Romualdo
Nasceu em Ravena (Itália) no ano de 952. Deixou-se influenciar livremente numa vida distante do Evangelho. Sua juventude era feita de caça, exercícios bélicos e diversões. A diversão era o centro de sua vida. A vaidade era o seu deus. Uma vida sem sentido acompanhava aquele jovem.
Um acontecimento foi o ponto da “virada” em sua história: seu pai tinha um temperamento nervoso e matou, na presença de Romualdo, um inimigo pessoal. Foi nesta altura que Romualdo percebeu os caminhos e ambições que a sua família vivia, e começou a repensar sua história, ao ponto de se dirigir para uma alta montanha e lá conhecer um Mosteiro Beneditino, onde pediu acolhida para reflexão.
Ficou ali durante três anos e tornou-se monge. Saiu das vaidades do mundo e encontrou em Deus o sentido para tudo.
Deus quis dele ainda mais: fez dele fundador da Ordem Camaldulense, marcada pelo silêncio, pelo trabalho e pela penitência.
São Romualdo formou dois homens em sua Ordem que se tornaram Papas.
Com 75 anos, já estava consumido na vivência do carisma de sua Ordem. Viveu a radicalidade do Evangelho pela ação do Espírito Santo.
Peçamos a transformação de nosso coração e que Jesus seja o centro de nossa vida.
São Romualdo, rogai por nós!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sou água cristalina

Sou água cristalina que da terra brota
Minhas nascentes são preciosidades
Neste planeta que ainda é raridade
Pois outra vida não foi encontrada
Formando uma correnteza a fluir
Saciando a sede da humanidade
Saciando a sede das plantações
Saciando a sede de todas as nações
Saciando a sede da natureza em geral
Sem mim não haverá vida não
Cuidem das nascentes como jóias raras
Dela todos são dependentes

Temos apenas um quarto de terra
Neste planeta azulado pela água
A maior parte não se pode beber
E hoje já se fala na extinção dela
Esta fonte de vida para todos
Em muitos países pela falta dela
Aqui mesmo no Brasil temos
Lugares onde a água é escassa
Se o meu grito assim como de muitos
Fossem ecoados pela terra toda
Teriam mais consciência e cuidado
Com a água que é inutilizada
Principalmente pelas indústrias

Sou água cristalina que brilho como diamante
Quanto caio da cachoeira sob o sol radiante

Ouvimos o som dos seus ecos de socorro
Tentamos tapar os ouvidos, mas não há como
Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo

Sou água cristalina
Por favor, me socorra
Não me deixe secar nem evaporar
Não tapem minhas nascentes estou morrendo
Quero ficar aqui e saciar a sede de todos
Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta.

Poemas de Daniel Lima

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dia dos Namorados
 
No próximo domingo comemora-se o Dia dos Namorados no Brasil. A data, 12 de junho, foi escolhida, há mais de cinquenta anos, por comerciantes paulistas, pela proximidade com o dia 13, dia de Santo Antonio, conhecido como santo casamenteiro.

Na Europa e na América do Norte, a festa dos que se amam é celebrada no dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim ou Valentino. Este santo viveu no Século III, em Roma na época em que o imperador Claudius proibiu casamentos durante as guerras, por achar que o amor prejudicava o ânimo dos soldados. Valentino continuou a casar os jovens que o procuravam, e passou à história como padroeiro dos apaixonados. Por sua atividade foi condenado à morte e decapitado no ano de 278.

A tradição do Dia dos Namorados, todavia é anterior a São Valentino. Ela se originou na festa romana da Lupercalia (que depois passou a se chamar Februata), homenagem aos deuses Pã e Juno. Neste dia, quando a primavera já se aproximava, era organizada uma cerimônia na qual, nas aldeias, os nomes das moças eram colocados em uma caixa de onde cada rapaz retirava um. A sorteada passava a ser a sua namorada - e era por ele cortejada durante os doze meses que se seguiam.

No Brasil

No Brasil, o primeiro Dia dos Namorados foi comemorado em 1953, organizado por comerciantes paulistas. A data de 12 de junho foi escolhida por ser a véspera do dia da morte de Santo Antonio (1195-1231), tradicional casamenteiro e protetor dos apaixonados, para quem as moças acendem velas pedindo por um namorado. Curiosamente, antes de se instalar esta tradição, Santo Antonio era o santo dos objetos perdidos. Aliás, não se pode pensar em objeto mais perdido do que um namorado de quem nem se conhece ainda o rosto... O dia foi criado para fornecer um pretexto para que as pessoas amadas sejam presenteadas e assim se demonstre amor por elas.

A data pode ser um motivo para um dia especial de atenção e carinho entre namorados e quaisquer outros casais que se amem. É claro que qualquer dia e todos os dias são apropriados para se manifestar amor. Porém, como habitualmente as pessoas costumam estar envolvidas com seus afazeres, o Dia dos Namorados oferece uma oportunidade para que se preste mais atenção no parceiro e na relação amorosa. É o momento de nos alegrarmos por tudo o que temos podido dar, trocar e receber da pessoa que amamos e que nos ama. Faz bem lembrar o quanto esta relação é importante para nossa alegria e nossa felicidade.

O significado do namoro

O namoro é o estágio inicial do encontro entre duas pessoas, período em que elas começam a se conhecer e a desmistificar as ilusões e fantasias que possam ter criado acerca do futuro de seu relacionamento. Uma vez que este trabalho de desmistificação esteja feito, o casal tem a possibilidade de avaliar se o que sobrou de realidade entre eles é suficiente para continuarem a relação. Passa-se então, caso a resposta seja afirmativa, ao um estágio mais comprometido do relacionamento, que podemos entender como sendo o casamento propriamente dito.

Precisamente por ser o estágio inicial da relação amorosa, o namoro se apresenta como o momento mais romântico da vida de um casal. A situação mais maravilhosa que pode ocorrer numa longa relação entre duas pessoas é exatamente quando, depois de um longo tempo transcorrido, o casal ainda consiga recuperar o encantamento do período de namoro. Este encantamento rejuvenesce e vivifica o amor de ambos e recria as condições indispensáveis para a boa continuidade da vida amorosa.

O Dia dos Namorados é uma excelente oportunidade para os casais reviverem o período de começo de relacionamento, quando todas as ilusões, fantasias e expectativas estavam acesas. Podemos nos permitir reviver a ingenuidade dos primeiros tempos e deixar que ela conviva com o ceticismo de um casamento maduro. Brincar de namorar é voltar atrás no tempo e beber na fonte de eterna juventude. Esta atividade é tão benéfica que não precisamos estar presos ao dia 12 de junho para exercê-la. Qualquer pretexto para bons momentos de namoro é válido e todo dia é Dia dos Namorados.
 

Puzzle

quarta-feira, 12 de junho de 2013

"DIA DOS NAMORADOS"

Dia 12 de Junho "DIA DOS NAMORADOS"
A todos os namorados e enamorados que
sejam felizes neste dia!
AMOR é um sentimento que abrasa
nossos corações, nos dando uma
alegria sem limite.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Um Homem dividido entre dois mundos

A indecisão do personagem de Shakespeare é a expressão da angústia que atormenta o homem moderno: sem as certezas do pensamento clássico, ele se vê perdido diante de um mundo novo, onde tudo parece se resumir ás aparências

Desde que Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu O príncipe, não só a política, mas todo o aspectro das relações humanas passou a se basear nas aparências: “Os homens, em geral, julgam mais pelos olhos do que pelas mãos (...). todos vêem o que tu pareces, mas poucos o que és realmente”, afirmou o pensador italiano.
Talvez por isso o problema crucial de Hamlet seja o famoso “Ser ou não ser. Eis a questão”. Não deixa de ser curioso que seja essa, e não outra, a pergunta Hamlet se faz quando reflete sobre a atitude a tomar em relação à mãe e ao tio: por que “ser ou não ser” e não “fazer ou não fazer”? Afinal, a decisão que terá de tomar tem a ver com a ação.
Shakespeare encontra-se entre dois mundos: o clássico e o moderno. Para o mundo clássico a questão decisiva, mesmo na hora de agir, era sobre “o ser”, enquanto para o mundo moderno o que importa é “o fazer”. O que conta agora, como diria Maquiavel, não é ser honesto, mas parecer sê-lo: “disfarçar muito bem esta qualidade e ser bom simulador e dissimulador”. Hamlet sente que as coisas não são como parecem; que as sociedades na qual vive é uma farsa, um faz de conta que pode ser resumido a pura retórica, frases e mais frases sem sentido.
O que Hamlet quer saber é se a mãe e o tio “são” mesmo corruptos e assassinos, e não o que eles ou o resto da Dinamarca acham sobre o assunto.
A solução que o príncipe da Dinamarca encontrará tem raízes no mundo clássico, não no moderno. Ele acredita que há uma voz no homem que, “embora não tenha língua, se expressa-se com outras e milagrosa voz: (...) a consciência do rei se trairá com a peça”. E para isso contrata atores para representar uma cena parecida com o possível assassinato do pai: “Levarão os atores, diante do meu tio, algo de semelhante à morte do meu pai: vigiar-lhe o olhar, sondá-lo-ei ao vivo: se se enconlher... eu sei o rumo seguir”.

Autor: Rafael Ruiz
Revista: História viva pg. 76-77

Universo Paralelo

 
Uma historieta que remonta à época medieval, quando as cidades européias eram protegidas por altos muros, narra um episódio divertido envolvendo um vigia de uma dessas fortificações. O tal personagem adora fazer brincadeiras de mau gosto e, um belo dia, resolveu pregar uma peça na população inteira do reino: soou um alarme falso anunciando que o inimigo se aproximava. A reação foi imediata e todo o povo se postou junto à muralha, em posição de defesa. Contaminado pela comoção geral, o vigilante fanfarrão acabou por se unir ao batalhão, pronto para a luta, acreditando na própria mentira.
Esse pequeno conto, como costuma acontecer com as histórias recolhidas da tradição oral, carrega um ensinamento moral. No caso, o de que o risco que corre todo mentiroso contumaz é de passar a crer nas invencionices que costuma espalhar, já que cria para si um universo de pura fantasia, em que realidade e ilusão não mais se distinguem. Esse perigo ainda é maior se ele encontrar pela frente uma platéia disposta a lhe dar crédito – uma mentira compartilhada é sempre uma ameaça muito mais poderosa à verdade do fatos -, como ilustra a anedota medieval sobre o sentinela trapalhão.
Com algumas adaptações, as lições desta antiga fábula podem valer para os nossos políticos, sobretudo em época de campanha eleitoral, Omo agora. Não é que eles, como o vigilante da história, estão sujeitos à possibilidade de começar acreditar piamente em tudo aquilo que prometem, nas ilusões que se habituaram a vender. A questão não é a crença deles próprios no conteúdo do que dizem, mas a fé que depositam no aparato que empregam. O problema está no paredão de autoengano que os candidatos erigiram em torno de si mesmos, convencidos como parece que estão de que os artifícios do marketing são suficientes para convencer os eleitores.
Resta saber até quando os eleitores vão concordar em continuar a ser esses espectadores passivos, ainda que desconfiados, desta encenação.

Autora: Rosângela Chaves
Jornal O Popular do dia 26 de setembro de 2012.

sábado, 8 de junho de 2013

SOLENIDADE DO CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA


A devoção ao Coração Imaculado de Maria germinou na era patrística e desenvolveu-se na Idade Média e nos tempos modernos, por obra de São Bernardo, de Santa Gertrudes, de Santa Brígida, de São Bernardino de Sena e São João Eudes. Este último foi o maior apóstolo do culto ao Coração de Maria, e em 1648 conseguiu obter a festa do Bispo de Autun (França). A Santa Sé mostrou-se-lhe favorável ao início do século XIX, até que, em 1805 Pio VII concedeu a celebração da festa às Dioceses e às Congregações religiosas que lhe faziam pedido. Mais tarde (1855), Pio IX aprovou a Missa e o Ofício próprios. Durante a última grande guerra (8 de dezembro de 1942), Pio XII fez a consagração da Igreja e de todo o gênero humano ao Coração Imaculado de Maria e, três anos após (1945), estendia a festa à Igreja universal. 


O objeto primário da Festa do Coração Imaculado de Maria é a sua mesma pessoa. O objeto secundário é o Coração simbólico, isto é, o coração físico da Virgem enquanto é símbolo de seu amor e de toda sua vida íntima. O Coração Imaculado de Maria é a expressão de todos os seus sentimentos, afetos, e, sobretudo, de sua ardentíssima caridade para com Deus, para com seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante.
A Festa sugere o louvor e ação de graças ao Senhor por nos haver dado uma Mãe tão poderosa e misericordiosa, à qual nos podemos dirigir confiantemente em qualquer necessidade. Inspira também que conduzamos uma vida segundo o coração de Deus e que peçamos à Virgem Santa a chama de uma ardente caridade.


Oração de Consagração ao Imaculado Coração de Maria

“Doce e Imaculado Coração de Maria, eu me consagro a vós. 
Guardai-me de todo mal, de todo pecado
 e restabelecei em mim a paz e a harmonia interior. 
Fazei de mim, minha Mãe, 
verdadeiro (a) devoto(a) do vosso Imaculado Coração 
e daí- me, por esta santa devoção, a graça da pureza e da santidade. 
Que a vosso exemplo, o meu coração possa também guardar 
todas as palavras de vosso Filho Jesus. 
Rogai por mim, ó Mãe Santíssima, 
Para que eu seja digno(a) de vosso amor 
e das promessas de Jesus. 
Amém.”
 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

SOLENIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS 
 NÓS CONFIAMOS EM VÓS
Embora o Sacratíssimo Coração de Jesus seja honrado
 na primeira sexta-feira de cada mês do ano,
 hoje (sexta feira nós celebramos
a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
A Festa do Sagrado Coração de Jesus
 é antes de tudo uma chamada Eucarística,
 porque na Hóstia Sagrada , Nosso Senhor está verdadeiramente presente e Ele oferece a cada um de nós Seu Coração, Seu Amor Misericordioso. Passar o tempo na presença Eucarística do Senhor , adorá-LO, é a melhor expressão da Devoção ao Seu Sagrado Coração.
“Eís o Coração que amou a humanidade!” 
O mais profundo desejo do Coração de Jesus é que descubramos o quanto Ele nos ama, e a extensão de Seu terno Amor por todas as criaturas que, arrefecidas por seu egoísmo, olham somente para dentro de si, e  parecem ter até medo de se deixarem ser  amados incondicionalmente por Seu Criador, que nada  pede e ama por pura gratuidade. 
Muitas vezes, ao longo de toda história,
 os Sumos Pontifices lembraram a humanidade que,
 sem Nosso Senhor, a vida não tem significado real,
 e o homem ainda tateia no escuro
 para encontrar a si mesmo!
Como a sociedade, a cultura, a economia, a política hoje precisam abrir-se a este Sagrado Coração! Quanto necessita redescobrir o Coração Misericordioso, o Amor Infinito de Deus que se revela em nossas vidas quando nos abrimos para Ele.
É verdade que quanto mais o homem se cerca de mil coisas, mais ele perde o principal, mais ele se distancia de Deus,  menos ele corresponde a este Amor amando-O.
Nesta festa devemos ter atenção em Jesus presente na Santíssima Eucaristia e devemos refletir sobre o Amor incondicional de Deus e sobre a Misericórdia Infinita simbolizada pelo Seu Coração.È preciso aproximar-mos de Jesus e é por meio da Adoração Eucarística que somos “abertos” apartir de dentro pelo Seu trabalho invisível em nós. A Santíssima Eucaristia, celebrada e adorada, como a Igreja nos ensina, é o maior e mais eficaz tesouro da nossa salvação, um tesouro infinito que deve ser salvaguardado com profundo  respeito e profunda devoção.
È extremamente necessário lembrarmos aqui que perto do Coração do Filho é o Coração da Mãe a quem a Igreja celebra  no dia após a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Diz o Santo Padre : “ O Coração que se assemelha ao de Cristo  mais do que qualquer outro é, sem dúvida, o Coração de Maria, Sua Mãe Imaculada, e por isso mesmo a liturgia os detém juntos para a nossa veneração”.ei que vos amemos cada vez mais.

Doce Coração de Jesus que tanto nos amais,
 fazei que vos amemos cada vez mais.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

A ATUALIDADE DO ESPÍRITO DE SÃO FRANCISCO


Pelo fato de o atual Papa ter escolhido o nome de Francisco, muitos voltaram  a se interessar por esta figura singular, talvez uma das mais luminosas que o Cristianismo e o próprio  Ocidente já produziram: Francisco de Assis. Há quem o chame de o “ultimo cristão” ou o “primeiro depois do Único” 
quer dizer, de Jesus Cristo.
Seguramente podemos dizer: quando o Cardeal Bergoglio escolheu este nome quis sinalizar um projeto de Igreja na linha do espírito de São Francisco. Este era o oposto do projeto de Igreja de seu tempo que se expressava pelo poder temporal sobre quase toda a Europa até a Rússia, por imensas catedrais, suntuosos palácios e abadias grandiosas. São Francisco optou por viver o evangelho puro, ao pé da letra, na mais radical pobreza, numa simplicidade quase ingênua, numa humildade que o colocava junto à Terra, no nível dos mais desprezados da sociedade, vivendo entre os  hansenianos e comendo com eles da mesma escudela. Nunca criticou o Papa ou Roma. Simplesmente não lhes seguiu o  exemplo. Para aquele tipo de Igreja e de sociedade, confessa explicitamente: “quero ser um ‘novellus pazzus’, um novo louco”: louco pelo Cristo pobre e pela “senhora dama” pobreza, como expressão de total liberdade: nada ser, nada ter, nada poder, nada pretender. Atribui-se a ele a frase: “desejo pouco e o pouco que desejo é pouco”. Na verdade era nada. Despojou-se de qualquer título. Considerava-se “idiota, mesquinho, miserável e vil”.
Este caminho espiritual, vivido a duras penas, pois na medida que seguidores acorriam, mais se opunham a ele, querendo conventos, regras e estudos. Resistiu o mais que pode e no fim teve que se render à mediocridade e à lógica das instituições que pressupõem regras, ordem e poder. Mas não renunciou ao seu sonho. Frustrado, voltou a servir aos hanseianos, deixando que seu movimento, contra sua vontade, fosse transformado na Ordem dos Frades Menores.
A humildade ilimitada e a pobreza radical lhe permitiram  uma experiência que vem ao encontro de nossas indagações: é possível resgatar o cuidado e o respeito para com a natureza? É possível uma fraternidade tão universal que inclua a todos, como ele o fez: o sultão do Egito que encontrou na cruzada, o bando de salteadores,  o lobo feroz de Gúbio e até  a morte?
Francisco mostrou esta possibilidade e sua realização mediante uma prática vivida com simplicidade e paixão. Ao não possuir nada, entreteve uma relação direta de convivência e não de posse com cada ser da criação. Ao ser radicalmente humilde, colocou-se no mesmo chão (humus=humildade) e ao pé de cada criatura, considerando-a sua irmã. Sentiu-se irmão da água, do fogo,  da cotovia, da nuvem, do sol e de cada pessoa que encontrava. Inaugurou uma fraternidade sem fronteiras: para baixo com os últimos, para os lados com os demais semelhantes, independente se eram Papas ou servos da gleba,
 para cima com o sol, a lua e as estrelas.
 Todos são irmãos e irmãs, 
filhos do mesmo Pai de bondade.
A pobreza e a humildade assim praticadas não tem nada de beatice. Supõem algo prévio: o respeito ilimitado diante de cada ser. Cheio de devoção, tira a minhoca do caminho para não ser pisada, enfaixa um galhinho quebrado para que se recupere, alimenta no inverno as abelhas que esvoaçam por aí, perdidas. Colocou-se no meio das criaturas com profunda humildade, sentindo-se irmão delas. Confraternizou-se com a “irmã e Mãe Terra”. Não negou o húmus original e as raízes obscuras de onde todos viemos. Ao renunciar a qualquer posse de bens, rechaçando tudo o que poderia colocá-lo acima de outras pessoas e acima das coisas, possuindo-as, emergiu como irmão universal. Foi ao encontro dos outros com as mãos vazias e o coracão puro, oferecendo-lhes apenas a cortesia, a amizade, o amor desinteressado, cheio de confiança e ternura.
A fraternidade universal surge quando nos colocamos com grande humildade no seio da criação, respeitando todas as formas de vida e cada um dos seres. Essa fraternidade cósmica, fundada no respeito ilimitado, constitui o pressuposto necessário para fraternidade humana. Sem esse respeito e essa fraternidade dificilmente a Declaração dos Direitos Humanos terá eficácia. Haverá sempre violações, por razões étnicas, de gênero, de religião  e  outras.
Esta sua postura de fraternidade cósmica, assumida seriamente, poderá animar nossa preocupação ecológica de salvaguarda de cada espécie, de cada animal ou planta, pois são nossos irmãos e irmãs. Sem a fraternidade real nunca chegaremos a formar a família humana que habita a “irmã e Mãe Terra” com respeito e cuidado. Essa fraternidade demanda inarredável paciência mas encerra também uma grande promessa: ela é realizável. Não estamos condenados a liberar o animal feroz que nos habita e que ganhou forma em Videla, Pinochet, no delegado Fleury e em outros covardes torturadores.
Oxalá o Papa Francisco de Roma em sua prática de pastor local e universal honre o nome de Francisco e mostre a atualidade dos valores vividos pelo  fratello e poverello  de Assis.



Leonardo Boff é autor de Francisco de Assis: saudade do paraíso, Vozes 1999.

Fonte:

Postagem
Masé Soares

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SANTOS DO MÊS DE JUNHO- FESTAS JUNINAS


O Mês de Junho é marcado pelas festas tradicionais, onde pipocas, comidas, balões e danças, recordam três grandes santos da Igreja.
Pena que muita gente só fica na pipoca e nos balões e se esquece de perguntar quem foram e o que fizeram Pedro, Antonio e João?
    Estes homens foram e são os baluartes da
 pregação do Evangelho no início do cristianismo.
Foram homens tocados pela graça de Deus
 e pela presença de Jesus Cristo em suas vidas.
Pedro dispensa apresentações.
 Todos sabem de sua decisão em seguir Jesus Cristo e que, de
homem humilde e pescador, tornou-se o primeiro Papa da Igreja.
"Tu és Pedro e sobre ti edificarei minha Igreja".
    Pedro foi discípulo, amigo, companheiro
 e fiel pregador das palavras de seu Mestre.
Foi muitas vezes repreendido por Jesus pelo seu jeito impulsivo e radical. 
Foi a "pedra" que precisou ser lapidada
 para ter aumentado o seu valor aos olhos de Deus.
Valeu a pena, tornou-se grande, tornou-se pescador de homens,
 tornou-se amigo de Jesus.
    João, é o Batista. O que batizava com água. 

Também dispensa apresentações.
Basta lembrar que foi para ele o elogio feito por Jesus:
 "De todos os homens nascidos, nenhum
é maior do que João Batista ".
Pode-se imaginar o que significa um elogio
 como este vindo de Jesus Cristo?
    João foi precursor, anunciador, profeta e homem de transição.
Totalmente aberto ao NOVO que se aproximava de sua vida.
E, Jesus era este NOVO. João, morreu como mártir,
 abandonado nas mãos do Pai,
 assim como seu mestre
Ele será sempre lembrado como aquele
 que estremeceu no ventre de sua mãe
quando Maria, com Jesus no seu útero, se aproximou de Isabel.
Foi um grande Homem.
    Antonio, não foi discípulo ocular de Jesus. Viveu muito tempo depois, mas de uma vida tão exemplar e tão digna, que até hoje, no mundo todo, ele é venerado e admirado.
  Foi grande discípulo de São Francisco, talvez o maior.
Foi padre, pregador do Evangelho e de modo extraordinário, grande missionário franciscano.
Seus sermões tornaram-se verdadeiras obras de Teologia, fonte inesgotável de meditação para a Igreja toda.
Antonio não perdia tempo para anunciar Jesus Cristo, sua grande paixão.
Por isso Deus conserva intacta, até hoje, a sua língua, que pode ser visitada pelos milhões de fiéis
que vão até Pádua, para visitar a sua Igreja.
Grande Antonio, homem de Deus, amigo de Jesus.
    São estes os grandes homens que celebramos nas nossas festas juninas. Pena que muitos fiquem somente nas pipocas e nos balões.
 
Pena que muitos nem se lembrem destes grandes homens
 e muito menos os imitem.
As pipocas se acabam e os balões se queimam,
 mas os exemplos de
Pedro, Antônio e João
nunca deixarão de ilustrar a vida da Igreja de Cristo.


Santo Antonio: 13.06
São João: 24.06
São Pedro e São Paulo: 29.06

Pe. Hewaldo Trevisan


Postagem


domingo, 2 de junho de 2013

SEJA BEM VINDO MÊS DE JUNHO


RECOMECE SEMPRE

Observe a natureza. Tudo nela é recomeço. No lugar da poda surgem os brotos novos. Com a água, a planta viceja novamente (renasce). Nada pára. A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs. Isso acontece também conosco. A ferida cicatriza. A dores desaparecem. A doença é vencida pela saúde. A calma vem após o nervosismo. O descanso restitui as forças. Recomece. Anime-se. Se preciso, faça tudo novamente. Assim, é a VIDA!