Quero
neste dia às mães consagrado
ter
comigo toda a leveza pura do ar
para
aos teus ouvidos com carinho levar
a
melodia da Ave Maria de autor iluminado.
Hoje
eu quero ter toda a ternura e emoção
de
Jesus orando ao Pai em noite estrelada,
a
paz serena de criança dormindo, amada
e
a tranquilidade de um lago ouvindo canção.
Hoje
quero te ver, mãe, entre as pinturas de Maria
por
Rafael pintadas, cheias de graça e formosura.
Quero
ter a voz de pássaros cantando com
ternura
um
amor infinito, impulsivo como ondas em sinfonia.
Quero
te abraçar e te beijar com piedoso carinho.
És,
ó mãe, a face materna do amor de Deus,
Meu
porto seguro nas horas dos medos meus.
O
teu colo foi e ainda é para sempre meu ninho.
Antes
de nascer já me amavas, em ti eu vivia.
Com
tua vida me tecias no milagre da gestação.
Por
meses teu sangue e tua alma eram a canção
pulsante
em mim, vivíamos em total harmonia.
Meu
maior elogio à tua condição de mãe
brotou
dos lábios de uma mulher do povo
quando
ouvindo o profeta de Nazaré:
“Feliz o ventre que te gerou
e
os seios que te amamentaram!”
Feliz
és tu, mãe que geraste filhos
e
que Deus os adotou como seus.
O
Senhor está contigo! A tua lembrança, mãe, torna a vida
dos
filhos mais belas. Recebe as flores belas no coração
plantadas,
tão singelas mais perfumadas que as no jardim,
cativas,
pois são elas de gratidão e amor são
vivas.
Mãe
é assim: filho gerado, amor sempre lembrado.
Filho
quando ausente, é preocupação na mente.
Paulo Motta
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