Que linda a vida quando bem
vivida,
com amor e para o amor.
Com a simplicidade de um
regato
que corre límpido com tempo
de olhar o céu
e nele se espelhar
permitindo os pássaros
a se dessendentar
como também aos habitantes
vizinhos.
Sentindo a brisa suave
que lhe traz as
notícias das florestas
e seu agradecimento
pela umidade da terra
ribeirinha
onde nascem as flores
felizes como deve ser a
vida.
Acariciando os seixos
que dormem como crianças
em seu leito macio.
O tempo não usa relógio,
flui como a própria vida
porque
só a vida tem tempo
sendo ela mesma o tempo.
“Esse encanto de luz,
essa espera de sombras.”
O tempo que passa sou eu,
que o tempo vai levando.
A vida canta
com o murmúrio da águas,
porque o que importa
é a emoção do viver.
Afinal o viver é um sonho
que nos permite agir
e dele gostar,
esperando que dure para
sempre,
como a eternidade
para qual nascemos.
Autor: Paulo Motta
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