sexta-feira, 25 de julho de 2014



Nenhum homem é suficientemente rico para comprar seu passado.


Muitas pessoas investem sua energia em longos anos de psicanálise, quando deveriam dedicá-la a encontrar sua missão na vida. Investigar a fundo aquilo que fomos é importante quando precisamos superar um trauma, mas isso não faz com que a pessoa se sinta completa. Para nos sentirmos assim, é necessário algo que nos motive. E então a vida ganha sentido.
Como um náufrago a quem nada restasse, Oscar Wilde fazia do entregar-se aos prazeres um estilo de vida.
Também Nikos Kazantzakis, considerado por muitos o escritor grego mais importante do século XX, via nos prazeres que nos cercam nosso maior tesouro: “como é humilde e simples a felicidade: um copo de vinho, castanhas assadas, um pequeno braseiro, o som do mar... A única coisa necessária para experimentar a felicidade aqui e agora é ter um coração humilde e simples.”
Em seu túmulo austero, numa colina solitária na ilha de Creta, o epitáfio diz: Nada anseio, nada temo, sou livre.

Livro: Oscar Wilde para inquietos

Nenhum comentário:

Postar um comentário