Nenhum homem é suficientemente
rico para comprar seu passado.
Muitas pessoas investem sua energia em longos anos de psicanálise, quando deveriam dedicá-la a encontrar sua missão na vida. Investigar a fundo aquilo que fomos é importante quando precisamos superar um trauma, mas isso não faz com que a pessoa se sinta completa. Para nos sentirmos assim, é necessário algo que nos motive. E então a vida ganha sentido.
Como um náufrago a quem nada
restasse, Oscar Wilde fazia do entregar-se aos prazeres um estilo de vida.
Também Nikos Kazantzakis,
considerado por muitos o escritor grego mais importante do século XX, via nos
prazeres que nos cercam nosso maior tesouro: “como é humilde e simples a
felicidade: um copo de vinho, castanhas assadas, um pequeno braseiro, o som do
mar... A única coisa necessária para experimentar a felicidade aqui e agora é
ter um coração humilde e simples.”
Em seu túmulo austero, numa
colina solitária na ilha de Creta, o epitáfio diz: Nada anseio, nada temo, sou
livre.
Livro: Oscar Wilde para
inquietos
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