A IDOLATRIA E SEUS FANTOCHES
Falsificar Deus sempre foi a fracassada tentativa de
idólatras. Muitas vezes, isso foi identificado com uma simples reprodução de
imagens de barro ou de metal precioso.
O ídolo maligno manipularia as consciências de forma
explícita? Temo que não e creio que haja razões para duvidar dessa visão
superficial e errônea. A idolatria é complexa, difícil de ser decifrada e
adquire formas sofisticadas, subterrâneas e até estruturais.
São necessários documentos adequados para saber como e onde
um ídolo age. Quem o ídolo se transforma em fantoche. Como suga
e aniquila a liberdade dos humanos tornando-os coisas de seu uso. Jesus ensinou
que pelos frutos se conhece a árvore. A idolatria se torna sinônimo de ideologia
totalitária, e esta pode se assumir como sistema econômico, pensamento nazista
ou fascista. Somos chamados a compreender os novos mecanismos e as armas
ideológicas que produzem a morte e a violência em nossas sociedades.
Então, é possível discernir Deus verdadeiro e falsos. O Deus
vivo doas deuses mortos. O culto verdadeiro distinto da idolatria. Onde a
injustiça, mentira e morte há o domínio do ídolo e de seus seguidores. Quando
se faz memória das cruzes e dos sofrimentos, há Deus. Onde se semeia violência
e medo, colhem-se os frutos do mistério da iniqüidade.
Nosso Deus é sempre Pai dos órfãos, defensor dos pobres,
amparo dos últimos da terra, pois é o Deus como Jesus nos apresentou,
identificado entre os pequenos, os quais ama como mãe.
“O
Mensageiro de Santo Antônio”
Maio/2014
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