quarta-feira, 2 de julho de 2014

A IDOLATRIA E SEUS FANTOCHES

Falsificar Deus sempre foi a fracassada tentativa de idólatras. Muitas vezes, isso foi identificado com uma simples reprodução de imagens de barro ou de metal precioso.
O ídolo maligno manipularia as consciências de forma explícita? Temo que não e creio que haja razões para duvidar dessa visão superficial e errônea. A idolatria é complexa, difícil de ser decifrada e adquire formas sofisticadas, subterrâneas e até estruturais.
São necessários documentos adequados para saber como e onde um ídolo age. Quem o ídolo se transforma em fantoche. Como suga e aniquila a liberdade dos humanos tornando-os coisas de seu uso. Jesus ensinou que pelos frutos se conhece a árvore. A idolatria se torna sinônimo de ideologia totalitária, e esta pode se assumir como sistema econômico, pensamento nazista ou fascista. Somos chamados a compreender os novos mecanismos e as armas ideológicas que produzem a morte e a violência em nossas sociedades.
Então, é possível discernir Deus verdadeiro e falsos. O Deus vivo doas deuses mortos. O culto verdadeiro distinto da idolatria. Onde a injustiça, mentira e morte há o domínio do ídolo e de seus seguidores. Quando se faz memória das cruzes e dos sofrimentos, há Deus. Onde se semeia violência e medo, colhem-se os frutos do mistério da iniqüidade.
Nosso Deus é sempre Pai dos órfãos, defensor dos pobres, amparo dos últimos da terra, pois é o Deus como Jesus nos apresentou, identificado entre os pequenos, os quais ama como mãe.

             “O Mensageiro de Santo Antônio”
Maio/2014

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