O DIA NACIONAL DA POESIA É COMEMORADO NO DIA 14 DE MARÇO, DATA DE NASCIMENTO DE UM DOS MAIORES POETAS BRASILEIROS: CASTRO ALVES.
Castro Alves foi um dos maiores poetas brasileiros, tendo marcado sua carreira como homem de honra, que lutou por causas nobres, como defensor da República e da Abolição da Escravidão.
Em sua homenagem foi criado o dia da poesia, na data de seu nascimento, 14 de março. O escritor faleceu aos vinte e quatro anos, em 1871.
Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba, na Bahia, no ano de 1847, onde deu início aos estudos de direito, concluindo o mesmo em São Paulo.
Sua carreira foi premiada com a cadeira número sete da Academia Brasileira de Letras.
Conhecido como poeta dos escravos, Castro Alves escreveu o famoso poema “Navio Negreiro”, onde relatava sobre as condições de sofrimento durante o transporte dos escravos, além de detalhes de suas vidas, manifestando sua opinião contra esses atos de maus tratos e abusos.
A poesia é uma obra literária que expressa sentimentos, sensações e impressões, através de palavras ritmadas, musicadas, combinadas de forma harmônica, formando os versos.
Antigamente as poesias tinham que apresentar a métrica e as rimas. Hoje, com a modernidade, perderam essa característica, não precisando obedecer às regras da língua.
A poesia se divide em três tipos: a lírica, a dramática e a épica.
Nas poesias líricas os poetas descrevem seus sentimentos e suas experiências de vida; as dramáticas aparecem em peças teatrais, como diálogos ou monólogos; e a épica é a que retrata fatos históricos de heróis.
No Brasil, uma das formas de poesia mais presentes na cultura popular é o repente (literatura de cordel), encontrado na região nordeste do país. A declamação é feita de forma improvisada, onde dois cantores se desafiam através das palavras, provocando situações para o outro responder.
O mais famoso repentista do país foi o cearense Patativa do Assaré, Antônio Alves da Silva, que cantava em seus versos o sofrimento do povo nordestino. Suas obras podem ser encontradas nos livretos de cordel.
Ai! Pobre coração! Assim vazio
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teu seio os dias hão deixado!…
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teu seio os dias hão deixado!…
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?
Não, frio coração! É
que na terra
Ninguém te abriu…Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
Nem lágrimas de afeto verdadeiro…
- É que nem mesmo o oceano...
Ninguém te abriu…Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
Nem lágrimas de afeto verdadeiro…
- É que nem mesmo o oceano...
Castro Alves
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