Uma antiga peça de
teatro grega será representada pela primeira vez em mais de 2.000 anos depois
que fragmentos do texto foram encontrados como recheio de uma múmia egípcia.
A encenação será
conduzida pela Companhia Nacional de Teatro do Chipre, a estréia mundial foi em
2004. a
peça foi remontada com base nos trechos do original recém-descoberto e em
referências de textos como a “llíada”, escrita pelo poeta grego Homero.
Ela conta a história
do personagem grego Aquiles, guerreiro do exército de Agamenon na guerra de
Tróia. Quando era criança, sua mãe foi avisada, por um oráculo, que seu filho
morreria em batalha.
Para evitar o destino trágico, ela o mergulhou em um rio que
o tornaria invencível. No entanto, a mãe segurou-o pelo calcanhar, única parte
de seu corpo que ficou vulnerável. Aquiles morreu durante a guerra, exatamente
como previu o oráculo, quando uma flecha envenenada atingiu seu ponto frágil. A
peça também relata o assassinato de Heitor, filho de Príamo, rei de Tróia,
conduzido pelo soldado grego.
O texto é considerado
uma obra-prima do pai da tragédia grega Ésquilo (525-456 a .C), autor de cerca de
90 peças. Acreditava-se que ele havia sido perdido durante um incêndio que
atingiu a biblioteca de Alexandria no ano de 48 a .C. para o bem da
dramaturgia e da arqueologia, usar papiros ou papel-machê para preencher os
corpos durante a mumificação era uma prática comum nos últimos períodos da
civilização egípcia antiga.
Revista: Galileu
N°149
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