sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

BEM

Se você se antecipa e faz o bem que alguém o peça, estará bem perto de Deus, pois ele não espera que peçamos para nos atender. O mestre Jesus disse que Deus é Pai e sabe do que necessitamos antes mesmo que verbalizemos nossos desejos. Sigamos este conselho: “O sol não espera que lhe supliquem para derramar sua luz e seu calor, imite-o, e faça todo o bem que você puder, sem esperar que o implorem”.
Zezinho contava de um senhor de vida modesta que não celebrava o Natal sem antes enriquecer a mesa de uma família pobre. Não esperava o pobre bater à porta. Ele se antecipava, levando-lhe socorro material e alegria. É assim que age a providência divina – por meio de pessoas capazes de fazer o bem. Não se queixe com Deus, dizendo-lhe que nada faz para melhorar a vida de quem está sofrendo.
Faça como o sol:
Rompa gratuitamente a escuridão,
Iluminando a vida com o bem.

Livro: Meu Livro de Meditação
Autor: José Bortolini 

PEÇA ACHADA DENTRO DE MÚMIA VOLTA AOS PALCOS


Uma antiga peça de teatro grega será representada pela primeira vez em mais de 2.000 anos depois que fragmentos do texto foram encontrados como recheio de uma múmia egípcia.
A encenação será conduzida pela Companhia Nacional de Teatro do Chipre, a estréia mundial foi em 2004. a peça foi remontada com base nos trechos do original recém-descoberto e em referências de textos como a “llíada”, escrita pelo poeta grego Homero.
Ela conta a história do personagem grego Aquiles, guerreiro do exército de Agamenon na guerra de Tróia. Quando era criança, sua mãe foi avisada, por um oráculo, que seu filho morreria em batalha. Para evitar o destino trágico, ela o mergulhou em um rio que o tornaria invencível. No entanto, a mãe segurou-o pelo calcanhar, única parte de seu corpo que ficou vulnerável. Aquiles morreu durante a guerra, exatamente como previu o oráculo, quando uma flecha envenenada atingiu seu ponto frágil. A peça também relata o assassinato de Heitor, filho de Príamo, rei de Tróia, conduzido pelo soldado grego.
O texto é considerado uma obra-prima do pai da tragédia grega Ésquilo (525-456 a.C), autor de cerca de 90 peças. Acreditava-se que ele havia sido perdido durante um incêndio que atingiu a biblioteca de Alexandria no ano de 48 a.C. para o bem da dramaturgia e da arqueologia, usar papiros ou papel-machê para preencher os corpos durante a mumificação era uma prática comum nos últimos períodos da civilização egípcia antiga.

Revista: Galileu

N°149

NOSSA SENHORA DO PARTO

 
Nossa Senhora do Parto geralmente é representada sobre nuvens, nas quais aparecem cabeças de anjos. Sustenta o Menino Jesus, recém-nascido. Um pequeno véu lhe cobre a cabeça. A capa lhe cai desde os ombros até os pés.
Há outras representações, como no Rio de Janeiro. Aparece grávida, em pé, vestida com uma camisola branca, e um manto azul no qual aparecem pequenos enfeites dourados. Suas mãos estão juntas sobre o peito; delas, pende uma corrente de ouro.
De que modo apareceu a devoção no Brasil?
Por volta de 1635, João Fernandes. Natural da ilha da Madeira, resolveu erguer uma capelinha em homenagem à Nossa Senhora do Parto. A imagem, ele trouxera de sua terra natal. Comprou terreno próximo ao Largo da Carioca, no centro do Rio de Janeiro, onde construiu sua moradia e perto dali, a capela. Assim narra Frei Agostinho de Santa Maria, baseado-se numa escritura da época.
No inicio de 1700, Dom Frei Antônio do Desterro, bispo do Rio de Janeiro, ergueu ali perto um santuário e, anexo, um asilo para acolher mulheres abandonadas. Chamava-se “Recolhimento do Parto.” Infelizmente, o lugar guardava tristes memórias porque, segundo carta do prelado, “a instituição serviria para receber mulheres convertidas, assim como as casadas que estivessem obrigadas a acudir, ou para se livrarem da morte, ou para que seus maridos não continuassem a ofendê-las.”
No decorrer do tempo, vários incêndios destruíram igreja e asilo. O vice-rei do Brasil, D. Luis de Vasconcelos, resolveu reedificá-los. Porém, no dia 24 de agosto de 1789, uma interna, de nome Ana Campista, os incendiou novamente. No meio da desordem e do tumulto causados pelo incêndio, uma das recolhidas conseguiu salvar a antiga imagem de Nossa Senhora do Parto. Ficou guardada no Hospital da Penitência, até nova reconstrução pelo arquiteto mineiro Valentim da Fonseca e Silva, segundo encomenda do vice-rei.
A matriz de Vila Boa, em Goiás conserva uma linda escultura de Nossa Senhora do Parto, executada pelo escultor José Joaquim da Veiga Vale.
Por todo o mundo, Nossa Senhora do Parto sempre teve muitas devotas, principalmente mulheres grávidas. Homens casados, para que suas esposas sejam bem-sucedidas ao dar a luz, também a invocam, cheios de fé.

Revista: Ave Maria

ANO:  115

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A solução para os males da nossa vida está em Jesus


Toda espécie de mal que se apodera de nós precisa ser combatida, e o remédio, a cura, a luz e a solução para os males da nossa vida estão em Jesus.
“Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo” (Mc 3, 10).
A multidão queria tocar e se aproximar do Senhor para poder gozar dos efeitos e da graça que vinham da presença do Senhor no meio deles. Uma multidão cansada, sofrida, abatida por muitos males, doenças, enfermidades e, de algum modo, eles encontravam refúgio, cura, libertação, restauração tocando em Jesus.
Deixe-me dizer a você: toque em Jesus e deixe-se ser tocado por Ele! Muitas vezes, o mal se apodera de nossa vida e faz morada dentro de nós e, muitas vezes, não vai embora. Quantas vezes, um mau pensamento, um mau sentimento e uma má recordação se apoderam do nosso coração e vão tomando corpo, vão crescendo e tomando forma e, quando menos percebemos, aquele mal toma conta de nós e nos deixa para baixo, debilitados, enfermos, e nós não cuidamos da origem daquele mal. 
Algumas vezes, as pessoas vão para o campo e, ao tirarem o mato ou o capim, tiram somente a parte de cima e, com a primeira chuva que vem, aquele mato ou aquele capim crescem dez vezes mais. Mais uma vez o homem vai lá, passa um pouco a enxada por cima, mas não resolve o problema. Os males da nossa vida são assim também, nós os tratamos de forma ”paliativa”, nós não cuidamos dos males pela raiz.
Deixe-me dizer ao seu coração, Jesus deseja curar os males da nossa vida. O que nós precisamos é ir ao encontro do Senhor para poder tocá-Lo e para que Ele também nos toque com Sua graça. O que nós precisamos é da presença de Jesus dentro do nosso ser.
O Senhor Jesus não pode mais estar fora de nós, do que nós precisamos é de Jesus dentro de nós: em todas as áreas do nosso corpo, da nossa mente, da nossa inteligência, da nossa vontade, da nossa disposição interior, das nossas lembranças e das nossas recordações.
Não deixe que sentimentos negativos cresçam dentro de você, não deixe que aquele mal, que tomou conta da sua alma, cresça dentro de você e tome corpo, matéria e forma: um adultério, uma separação ou qualquer mal maior nunca acontece de uma hora para outra, começa de uma forma pequena; pequenos pensamentos não combatidos crescem dentro de nós, e alimentados vão tomando corpo dentro de nós.
Toda espécie de mal que se apodera de nós precisa ser combatida, e o remédio, a cura, a luz e a solução para os males da nossa vida estão em Jesus.
Que nós sejamos tocados por Ele, porque os demônios correm da presença do Senhor!

Que Deus abençoe você!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

CURIOSIDADES

Altura das águas: O Rio Nilo é um calendário quase perfeito. Os egípcios usavam seu “nilômetro” para medir o nível do rio. Este era uma simples vareta graduada. O intervalo entre duas cheias máximas dava 365 dias (Folha de S. Paulo, 01/01/1999).
Apuração de erro: Os cálculos do monge Dionysius Exiguus, na Idade Média, situaram o nascimento de Jesus no ano 753 da fundação de Roma. Os astrônomos, porém, apuraram que a estrela brilhou nos céus de Belém quatro anos antes. Disso se pode concluir que o ano 2014 aconteceu em 2010.
O relógio mais preciso: O NIST-7 é o relógio mais preciso que já foi feito até hoje. Funciona no “Ntional Institute of Standards and Technology” do construtor, Robert Drullinger, se o NIST-7 funcionasse durante 3 milhões de anos, só atrasaria ou adiantaria um único segundo.

Santo Amaro city


 
Quem foi Santo Amaro?

Amaro é o nome pelo qual santo Mauro também é conhecido e festejado. Ele nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma voz lhe dizia para entregar sua vida a serviço de Cristo, e assim seria conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e comunicou aos pais seu desejo de ingressar num mosteiro. 
Eutíquio era amigo do abade Bento de Norcia, venerado pela Igreja como o “pai dos monges ocidentais”, e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá. Amaro foi confiado a são Bento, juntamente com seu primo Plácido, de sete anos, que também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subiaco, onde estudaram e aprofundaram sua fé em Deus. 
Certo dia, o santo abade estava rezando e Amaro executando suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma visão do menino Plácido se afogando no riacho onde fôra buscar água. Imediatamente, São Bento chamou Amaro e o avisou que seu primo estava se afogando, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de qualquer forma. Amaro se concentrou de tal maneira agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galiléia.
Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registros mostram que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade. 
Em 535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, atual França. O escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges, inclusive Fausto, que escreveu a “Vida de Amaro, abade”. O trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome. Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a Europa.
O monge Fausto, no seu livro, narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que havia se instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584. Foi sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar. Atualmente suas relíquias estão na Cripta de a Capela do mosteiro de Montecassino, na Itália. A Igreja o canonizou e a festa de Santo Amaro acontece no dia de sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo, principalmente na Europa e na França.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A ALEGRIA DO EVANGELHO


“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 19,19)

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”. Assim começa a Evangelli gaudium, Exortação Apostólica na qual o Papa Francisco trata do tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje.
“Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados”
“Assim como o mandamento ‘não matar’ põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer ‘não a uma economia da exclusão e da desigualdade social’. Esta economia mata. Não é possível que a morte por enregelamento dum idoso sem abrigo não seja notícia, enquanto o é a descida de dois pontos na Bolsa. Isto é exclusão. Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco. Em conseqüência desta situação, grandes massas da população vêem-se excluídas e marginalizadas: sem trabalho, sem saída.
O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo que se pode usar e depois lançar fora. (...) Os excluídos não são ‘explorados’, mas resíduos, ‘sobras’.
“Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionando mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta”
“Não podemos pretender que todos os povos dos vários continentes, ao exprimir a fé cristã, imitem as modalidades adotadas pelos povos europeus num determinado momento da história, porque a fé não se pode confinar dentro dos limites de compreensão e expressão duma cultura. É indiscutível que uma única cultura não esgota o mistério da redenção de Cristo”

Revista Ave Maria

Ano 115.Janeiro 2014