Se você fica irritado com a falta de ineficiência do mundo
em sua volta, se aborrece com a falta de comprometimento dos profissionais que
te cercam, se acredita que os processos burocráticos
são demasiados lentos e arcaicos, você não está sozinho.
Divido com você minha indignação em relação a sistemas de
operação que tentam tomar lugar dos seres humanos e a ineficiência vem do fato
que sistemas não substituem pessoas e mesmo transformando e facilitando o
trabalho de pessoas, ainda caminha em passos lentos para que um dia se dê o
equilíbrio
entre máquina e mente.
Precisamos cuidar para não nos acostumarmos com a
mecanização dos sentimentos, da automação de nossas necessidades e precisamos
avaliar melhor as questões tecnológicas que nos rodeiam.
Somos melhores e mais capazes do que as máquinas mais
avançadas, nossos sentimentos são mais puros
do que qualquer software que já tenha sido criado.
Máquinas não pensam e por isso precisamos valorizar nossa
capacidade de pensar e nossa capacidade
infinita de transformação.
Comecei falando sobre ineficiência, burocracia, etc.
Mas quero fazer uma analogia entre o que acontece em nossa
volta no mundo moderno e o que
acontece dentro de nós como seres humanos em constante
desenvolvimento.
Tentamos usar técnicas de melhoramento, aplicamos teorias de
aperfeiçoamento e a cada dia atualizamos nosso software interior para criarmos
um sistema coerente que nos deixe feliz, misturando satisfação pessoal com a
harmonia que temos com outras máquinas pensantes que fazem parte de nossa
rotina.
É fácil usar metáforas, aliás, dentre todas as outras
figuras de linguagem, a metáfora e minha favorita,
pois dá mais leveza e um toque de humor em algumas
situações.
Para deixar meu pensamento mais claro, não usarei metáforas
daqui pra frente.
Quero dizer a você no dia de hoje que está na hora de
olharmos para nossa vida física e analisarmos
com cuidado nossos sentimentos em relação a ela.
É muito comum encontrarmos pessoas insatisfeitas com seu
trabalho, com a qualidade de seus relacionamentos, com a falta de intensidade
dos sentimentos, com a falta de reciprocidade nas entregas. Vivemos em ritmos
diferentes porque estamos a procura de algo que satisfaça e resolva todas essas
frustrações e assim buscamos no outro a satisfação de nossos desejos pessoais.
Isso não existe.
O que existe é a harmonia de ideias que se fundem fazendo
que o sonho se torne realidade.
Somos seres individuais, mas somos peças únicas de um quebra
cabeça que só pode ser completado
com outras peças únicas que se encaixam formando o todo.
Ops, falei que não iria usar metáforas e aqui estou
brincando com elas novamente, como se elas pudessem
ser os tijolos necessário para construir nosso castelo de
sonhos.
Já conheci pessoas que são infelizes em relacionamentos, mas
quando surge a oportunidade de se entregar
e viver um grande amor se divide e se confundem entre o que
não gostam, mas é seguro,
e o que querem, mas parece incerto.
Já conheci pessoas que são infelizes no seu trabalho, mas
quando surge a oportunidade de mudança e
de assumir novas responsabilidades, se dividem e se
confundem entre o que não gostam mas é seguro,
e o que querem mas parece incerto.
Conheci pessoas que são infelizes nas suas casas, mas quando
surge à oportunidade de mudança e renovação, se dividem e se confundem entre o
que não gostam, mas é seguro, e o que querem, mas parece incerto.
Isso está repetitivo?
Pois bem, pense se a sua insatisfação também não é bastante
repetitiva e reflita nas vezes que você
deixou de viver algo que parecia incerto por medo do
desconhecido, medo de novos desafios e
dificuldades, medo de enfrentar novos problemas.
Assim você ficou estagnado nos problema que se tornaram
conhecido demais.
O eterno aprendiz da vida, Sigmar Sabin sempre fala
repetitivamente:
Ouse! Quantas vezes de fato você ousou mudar, ousou fazer?
Jogue fora seus medos, inseguranças e ouse jogar tudo para o
alto e enfrentar o novo.
Somente assim, você pode transformar insatisfação em
realização, sonhos em realidade.
Você tem medo?
Você mentalmente procura explicações para não fazer algo?
Para não ter atitudes?
Para ficar estagnado?
Então, só me resta a dizer e sugerir que você continue no
mesmo lugar, contanto suas desilusões e insatisfações, já que é bem mais
confortável do que assumir riscos, ousar e encontrar a tão temida felicidade.
Vera M Wilson
Professora de Inglês para Brasileiros,
Português para
Estrangeiros.
Terapeuta do Riso.
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