“Neste mês de Maria,
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”
Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical,
nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu
Filho na unidade da Trindade Santíssima.
Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente.
Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho,
eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à
cruz.
Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na
simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza
de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de
alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas
necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.
Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e
Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de
angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria –
Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por
nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face
a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.
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