Mas
quando chove ninguém arrisca sair de casa sem a devida proteção adequada, agora
guarda-chuva e sombrinhas mais enfeitadas e de tamanho maior. È isso aí. Moda é
ditadura de uma maioria que não pensa, segue a manada descuidada e sem
liberdade de escolha pessoal para a ocasião. Mas aqui também vem à lembrança
dos nossos doutores de ternos e engravatados em clima equatorial, súditos de
uma Europa com clima tão diverso. Nem mesmo um Presidente da República
conseguiu convencer os magnatas para usar safari. Ele deu exemplo. Não adiantou
inda mais que renunciou ao poder.
Interessante
aqui é lembrar que os homens usam guarda-chuvas ou também chamados de guarda
sol. Sendo que o verbo guardar aqui significa proteger. Se fossemos usar esse
verbo em outras situações veríamos a grande diferença. O guarda como soldado, o
guarda chaves como funcionário de estrada de ferro, o guarda móveis como lugar
de depósito a curto prazo e assim por diante. Já a sombrinhas das mulheres teve
um nome tão bonito e adequado e ainda melhor com os coloridos de que as
mulheres tanto gostam. Só que usadas no sol seu nome e adequado. Mas se tiver
chovendo elas não querem sobrinhas, mas, sim proteção contra a chuva e aí o
nome não cobriu as funções do instrumento protetor.
As
sombrinhas não são usadas apenas como proteção do sol ou da chuva. Elas fazem
parte de um balé colorido tão antigo e tão bonito até hoje. O perigo dos guarda
chuvas e sombrinhas é serem esquecidos quando não há chuva nem sol e acha-los
no lugar onde esquecemos, dá trabalho. A memória de lembrar o local específico
onde fora esquecido.
Aqui
me lembro de um uso da sombrinha inusitado e foi quando uma moça pedida em
casamento veio a descobrir que seu noivo era casado e tinha filhos, sendo que
um deles foi procura-la perguntando sobre seu pai. Quando a moça encontrou o ex
namorado, caiu em cima dele com sombrinhadas na cabeça, na cara, e o homem
estranhou o comportamento da amada sem saber a razão de tanta fúria o que pra
ela era até pouco pois ludibriar uma pessoa de boa fé merece mesmo apanhar. Mas como mulher não usa
cacete e na hora não tinha vassoura, a sombrinha cumpriu bem o papel.
Esse
fato veio a ser o motivo da dispensa do gaiato de seu emprego no condomínio no
qual ele era porteiro.